Conteúdo/ODOC – A Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi “intimada” pelo presidente, Eduardo Botelho (União Brasil), a ter uma resolução no processo que investiga quebra de decoro parlamentar do deputado Gilberto Cattani (PL).
Instaurado no dia 13 de junho, o processo tinha prazo de um mês para conclusão, mas ainda não teve uma resolução. Nele contam acusações de quebra de decoro sobre as falas de Cattani, que teria comparado mulheres a vacas.
“Eu redigi um memorando para a presidente da Comissão, deputada Janaína [Riva (MDB)] para que seja apresentado um resultado, nós queremos um resultado. O prazo deles [membros do inquérito] já terminou e até agora nada”, disse Botelho.
Cattani, inclusive, era o presidente da própria Comissão de Ética, mas foi afastado pelo presidente da AL após passar a ser investigado. O deputado Wilson Santos também foi impedido de votar neste caso, por ser declarado suspeito, visto que teve recentes rixas em plenário com Cattani.
O cenário gira entorno de uma fala de Cattani em Comissão, que trava sobre o aborto. Na ocasião, ele afirmou que quando uma vaca está prenha, não considera o ser gerado um feto, mas sim uma outra cabeça de gado.
Após a polêmica tomar conta da mídia e de representações, inclusive da OAB, Cattani surgiu em um novo vídeo conversando com suas vacas em um sítio, afirmando que não queria ofendê-las.
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